Café Especial: qual a diferença entre Especial, Gourmet e Superior?

Saiba tudo sobre as classificações dos cafés!

Se tem uma boa escolha para todas as horas, é uma xícara de café quentinha. Afinal, ela é uma bebida que acompanha os dias frios, as tardes em restaurantes, as madrugadas viradas e todos os momentos que você imaginar.

Inclusive, existem diferentes maneiras de você saborear: café tradicional, expresso, cappuccino, moca, café turco, receitas de café cremoso e várias outras opções.

Se você é um admirador do grão, aposto que já ouviu falar em cafés especiais, café gourmet e café superior. Mas você sabe a diferença entre os três?

Para ficar por dentro de todas as categorias, esse conteúdo explicará mais a fundo o conceito de café especial, gourmet e superior.

O que faz um café tornar-se especial?

Segundo a Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), reconhecida por certificar e monitorar a qualidade dos cafés, para ser considerado especial é preciso atingir uma pontuação acima de 80, além de 100% de pureza dos grãos, ou seja, livre de defeitos primários.

Essa pontuação é feita através de uma análise de fatores sensoriais, como:

  • Bebida limpa e doce;
  • Equilíbrio entre corpo e acidez.

Se esses pontos atingirem uma nota 80 ou mais, o café poderá ser classificado como especial.

Também é exigido que sua produção tenha respeitado a sustentabilidade ambiental, econômica e social para, por fim, ter sua consideração aceita.

O que é a classificação de qualidade?

Como será possível identificar tipos diferentes de qualidade de café no mercado, sem poder avaliá-los enquanto aroma e sabor? 

Para saber disso, basta olhar a embalagem! 

A Associação Brasileira da Indústria de Café (ABIC), há 18 anos, criou  o Programa de Qualidade do Café (PQC), que classifica a qualidade daqueles que são consumidos. Porém, cabe ressaltar que ela não avalia cafés especiais, apenas aqueles qualificados abaixo dele.

A avaliação é feita em uma escala de 0 a 10, correspondendo à Qualidade Global (QG). Portanto, sua nota mínima recomendável para o Consumo é de 4,5.

Essa nota, consequentemente, determina a qualidade do café e a diferença entre cada tipo. 

  • Extraforte: entre 4,5 até 5,9;
  • Superior: entre 6 e 7,2;
  • Gourmet: mais do que 7,3.

Quando falamos sobre o café especial, a escala que ele segue é a da BSCA (Brazil Specialty Coffee Association), e para que seja considerado assim, é preciso que seja classificado com pelo menos 80 pontos. Explicaremos com maior riqueza de detalhes mais adiante.

Para você identificar na hora da compra, a embalagem terá o selo de classificação. Entretanto, é necessário entender mais sobre cada um deles para fazer sua escolha.

Leia também: Métodos de preparo de café: Conheça as principais maneiras de preparar sua bebida. 

Diferenças entre os cafés

#1 - Café Extraforte

Esse é um café muito comum nas mesas dos brasileiros, com uma nota na ABIC entre 4,5 até 5,9. 

Ele é resultado de misturas, possui impurezas e defeitos e tem o gosto mais amargo, pois possui torra mais escura para mascarar tais defeitos.

Entenda mais sobre a torra de café aqui: Por que a Torra é a Nova Onda do Café? 

#2 - Café Superior

O café Superior ainda apresenta um pouco do gosto amargo, pois há grãos diferentes em sua composição, mesmo que, para atingir essa classificação, seja preciso diminuir 10% deles.

Além disso, para estar na categoria, é preciso obter uma nota entre 6 e 7,2 na escala da ABIC.

#3 - Café Gourmet

Esses cafés apresentam muito maior qualidade, pois são sem mistura, 100% puros. 

Os grãos, apenas de origem Arábica, são selecionados minuciosamente e a torra é feita com muita precisão. O resultado é um aroma e sabor mais suave, sendo cafés considerados mais “nobre”.

Também na escala da ABIC, sua nota de Qualidade Global deverá atingir mais do que 7,3.

E onde está o café especial?

Primeiramente, vale destacar que, conforme já pontuado no conteúdo, cafés especiais são avaliados pela BSCA e precisam ter uma pontuação igual ou superior a 80. Porém, é importante entender quais critérios estão envolvidos nesta pontuação.

O café deve ser livre de defeitos primários. O café verde é classificado de acordo com uma inspeção visual e também com o cupping.

 

  • Inspeção visual: realiza-se a análise de uma amostra de 350 gramas de grãos verdes. Eles podem apresentar tanto defeitos primários (grãos azedos ou pretos) quanto secundários (grãos quebrados). A amostra de 350 gramas não pode ter mais de 5 defeitos secundários e nenhum primário para que seja considerado, de fato, um café especial.
  • Cupping: dá-se o nome de cupping à degustação do café. Mede-se a umidade (que deve ser de, no máximo, 11%), o tamanho médio dos grãos e analisam-se eventuais defeitos. Depois disso, a amostra é torrada e moída e passa por uma série de avaliações, do aroma ao sabor.

 

Fica claro que a avaliação de um café especial é muito minuciosa, e não poderia deixar de ser assim. Afinal, estamos falando aqui de um produto de excelência. Caso ele não passe na avaliação, não pode ser considerado especial – por mais saboroso que seja.

Confira também: Café Gourmet: Qual o café mais caro do mundo?

A qualidade dos melhores cafés em sua casa!

Ficou claro que vários fatores podem alterar a qualidade e, consequentemente, a classificação do seu café, não é?

É fato que há uma série de detalhes em relação aos cafés, mas tudo isso é necessário para que seja possível diferenciá-los e, assim, entregar o produto ideal para cada pessoa que busca por ele.

Independentemente de qual seja o café escolhido por você, saiba que a Pressca tem o parceiro ideal para seu preparo: a cafeteira portátil. Prática e fácil de levar para qualquer lugar, ela te permite tomar aquele delicioso café onde estiver, seja no metrô, no escritório, na academia ou mesmo na poltrona da sala.

E aí, você já experimentou um delicioso café especial na sua cafeteira da Pressca? E alguma das outras classificações? Deixe sua opinião nos comentários e até a próxima!